por Felipe Teixeira
Em meio as economias emergentes do mundo (que em sua maioria passam hoje por problemas políticos e econômicos) uma se destaca nos meios de comunicação sobre política internacional, nos noticiários econômicos e na maioria dos grandes eventos diplomáticos. Esse país, apesar de não possuir uma economia gigante como o G7[1] ou o E7[2] nunca fica distante de qualquer análise de Relações Internacionais que se preze.
Líder de fato de diversas organizações regionais, políticas e religiosas a Arábia Saudita é um agente fundamental nos jogos políticos mundiais por um motivo simples: petróleo. O ouro negro concedeu uma dádiva da riqueza aos países ao redor do Golfo Pérsico, porém são os sauditas que controlam a maior parte desse tesouro. Dentre as monarquias ao redor do golfo a Arábia Saudita possui o maior território, a maior economia e a maior população por uma ampla margem. Esses fatores, além da posse histórica de locais sagrados para os praticantes do islamismo (Meca e Medina) trazem para esse agente uma ampla margem de poder que é efetivamente utilizada.